quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Encontro de moçambiques - Aniversario Renata 25/09/2008

No dia 25 de setembro o Moçambique Raízes tocou e dançou na comemoração do aniversário da professora Renata.Havia um altar onde os moçanbiqueiros faziam as preces e cantavam para a Renata. Os versos e rezas eram uma maneiras de cumprimentar a santa e homenagear a aniversariante do dia. Os enfeites da praça davam um toque todo especial a noite e a presença do Baiadô chamou atenção dos transeuntes que acabaram interagindo com o grupo. Alguns parava, outros repetiam refrões das músicas como um garoto que fazia parte de um grupo de jovens que estavam passando.

Os grupos de Moçambique não estavam vestidos como costumam no dia da festa do Congado, alguns usavam bermudas, camisetas cavadas, outros usavam calças jeans e tênis e por ai variava. Parecia que estavam mais despojados, sem a pompa de que se utilizam para se vestir no dia da festa do Congado ou dos ternos que vimos se apresentar na Serra do Salitre.

A batida dos tambores é muito contagiante. Parecem ate estar em sincronia com os batimentos cardíacos. Antigamente até me assustava, mas agora tais batidas me fazem com que eu me sinta mais vivo, alerta. E acredito que são o mais destaque das festas de Congado.

Depois das apresentações dos grupos de Moçambique, foi iniciado o leilão que continuou com a animação da festa. Ai entrou em cena o leiloeiro que com toda sua energia, negociou os valores dos objetos e comidas, sem perder a voz e o fôlego. Acredito que em cena, um ator deva ter toda aquela energia e gingado para prender a atenção do publico como o leiloeiro faz.

Tanto a visita de campo da Serra do Salitre como a festa da casa da Renata me trouxeram recordações da minha infância, das festas e apresentações de Congado da minha cidade. Não sei muito sobre estas festas populares, mas tem sido produtivo aprender um pouco mais sobre um universo tão amplo.

***********POSTADO POR ALEXANDRE NUNES

Relatório (Viagem - Serra do Salitre) 07/09/2008 e 25/09/2008

Encontro de Moçambiques

A viagem para a Serra do Salitre fez com que eu revivesse e recordasse memórias da minha infância. O pão de queijo, o desfile dos ternos, a receptividade acalorada da parte do Capitão "Seo" João me lembraram o Congado da minha cidade, o Prata. Lá não há desfile de ternos tão variados como na Serra do Salitre, mas o clima festivo e animado, as batidas do tambor e as fardas são elementos comuns entre as duas festas.

Logo na chegada, o grupo Baiadô, que não é um terno, se apresentou na casa do "Seo" João, como geralmente, os ternos costumam fazer. Depois assistimos as apresentações de alguns ternos que cantavam e dançavam suas músicas. Ocorreu ai, uma interação entre os grupos que se apresentavam que se ouviam e observavam os ternos que iam chegando. Haviam ternos mais coloridos e com danças mais coreografadas, dá pra se notar, que os componentes dos ternos vivenciam e experienciam suas danças e o preparo de seus figurinos não só perto das apresentações, mas no seu cotidiano. No teatro é necessário o ensaio, a vivência do que é apresentado, características que fazem parte dos integrantes dos ternos que assistimos.

O momento em que os ternos se apresentavam dentro da igreja para a rainha da festa me lembrou as apresentações teatrais da Idade Média que ocorriam dentro das igrejas. Os padres se vestiam de anjos e demônios e apresentavam peças com o intuito de transmitir lições morais e conhecimentos religiosos aos fieis. Neste ponto, a esta do Congado se diferencia dessas apresentações que se chamavam "autos medievais". Os ternos cantavam para a rainha da festa e para homenagear a Nossa Senhora do Rosário.

Com relação ao Baiadô, consegui notar vários elementos teatrais presente no grupo. Quando o grupo começava a cantar, o público, a distancia, observa com curiosidade. Mas, logo, as danças envolvem os espectadores que acabam participando das brincadeiras propostas. A interação entre o grupo e o publico acaba ocorrendo de maneira prazerosa e divertida. Os integrantes do Baiadô tem que estar preparados para a interação com o publico, as pessoas inventam movimentos novos as danças propostas, fazendo com que o grupo esteja aberto ao que vem de fora.

Este estado de prontidão, de estar aberto ao jogo e de interação com o publico são importantes componentes do fazer teatral.



***************POSTADO POR ALEXANDRE NUNES!

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

ENCONTRO DE FOLIAS DE REIS

DIA 07 – DOMINGO
15h às 22h – Praça Coronel Carneiro

Realização: SMCultura
Apoio: Associação das Folias de Reis de Uberlândia
Presépio – Criação e Execução de Alexandre Pereira França

Debates Derradeiros - 11 e 18 de dezembro

Os debates serão realizados a partir dos textos indicados e "linkados" ao lado.

Cada um deverá ler pelo menos dois textos, a sua escolha.
A partir das leituras serão propostos temas a serem debatidos que envolvam os diferentes textos.

Os temas deverão ser propostos por cada um dos estudantes - leitores e organizados e selecionados no coletivo em sala de aula.

A dinâmica dos dias 11 e 18 de dezembro seguirá o modelo criado por nós e experimentado no primeiro debate.

obs importante: caso haja problemas de acesso por meio do link, os textos deverão ser procurados no Google Acadêmico, ou seja, não haverá tolerância para estudantes sem leitura prévia.